quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

E se o dinheiro não existisse?


Esse filme que assisti hoje me perturbou!
Tanto a ponto de me fazer voltar aqui, para compartilhar meus pensamentos.
Já fazia muito tempo que eu não fazia isso, por falta do tempo que damos de nossas vidas em troca de dinheiro.
Se o dinheiro não existisse, certamente, eu seria mais frequente em minhas postagens, pois escrever me faz muito bem, mas não me traz retorno financeiro, então acaba muitas vezes ficando para depois. Para quando sobrar um tempinho... que nunca sobra.
A mesma coisa acontece com muitas outras vontades que tenho. Fazer teatro, cantar, ler, fazer exercícios, visitar amigos...Leitura só de livro técnico para colocar no currículo, teatro quando sobrar uma grana, cantar posso fazer debaixo do chuveiro sem gastar com uma escola,  fazer exercícios quando não estiver tão cansada do trabalho, visitar os amigos no aniversário parece uma boa ocasião, pois é só uma vez por ano.São muitas as desculpas que damos as nós mesmos para nos consolarmos em não fazermos aquilo que realmente queremos e amamos.
Se o dinheiro não existisse, eu empenharia toda a minha energia em fazer as pessoas sorrirem, fosse com uma conversa, fosse com um abraço, fosse ensinando, dando conselhos, fosse fazendo piadas. Meu planejamento de vida seria baseado no que eu devo me aperfeiçoar para garantir a felicidade das pessoas com as quais me relaciono. Pela manhã faria uma meditação para emanar boas energias ao mundo! Vestiria roupas simples, leves e confortáveis. Almoçaria sempre com minha família, em refeições longas e com alimentos leves. Convidaria os amigos para fazermos um esporte ao final da tarde. Leria livros filosóficos e veria muitos filmes de amor. Faria reunião de meninas duas vezes por semana. E nas outras três me dividiria entre dançar, cantar e representar. Aos finais de semana, viajaria para locais desconhecidos com meu marido e namoraríamos todas às noites olhando as estrelas. As férias seriam de dois meses, duas vezes por ano para dar tempo de fazermos amigos das mais diversas culturas do mundo. Como legado: deixaria um livro sobre o verdadeiro significado da palavra Humildade, que parece que muitos por aí a usam de forma errada.
Com tudo isso na agenda, continuaria faltando tempo, mas, com certeza, não existiria o estresse e nem as desculpas seriam escudos de uma felicidade padronizada.

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